Argamassas para Reabilitação/Restauração de Edifícios Antigos e Patrimoniais.

Certamente não serão iguais: terão o mesmo aspecto, mas com desempenho melhorado.
A composição deve ser estudada e a preparação feita em Fábrica, para garantir o cumprimento da especificação, os registos, as exigências legais e a embalagem que preserva o produto enquanto não é utilizado, durante o prazo de validade.

Haverá Fabricantes cuja vocação não é este tipo de obra.
Mas há muitos outros que estão interessados.
São estas Obras que prestigiam as Empresas e estimulam a I&D.

As Argamassas de Construção são produtos incluídos na Directiva dos Produtos de Construção (DPC) 89/106/CEE, a que Portugal está obrigado.

Uma das consequências da DPC foi a aposição obrigatória da Marcação CE nos produtos abrangidos por Normas CEN harmonizadas (cf. respectivo Anexo ZA).

Às diversas famílias de Argamassas de Construção são aplicáveis Normas CEN harmonizadas (portanto com Marcação CE obrigatória), com a excepção das Juntas para Ladrilhos (EN 13888).

Nos termos da interpretação da Comissão Europeia, inserida no Guia para a Aplicação das Directivas da Nova Abordagem, emitido no quadro da aplicação da Directiva, os Produtos de Construção fabricados pelo próprio construtor na obra, ou noutro local, devem ser considerados colocados no mercado. Em consequência, são aplicáveis às Argamassas preparadas em estaleiro todas as disposições previstas para esses produtos, nomeadamente a avaliação da conformidade e a consequente aposição de Marcação CE.

Esta interpretação vigorará até 1 de Julho de 2013, data a partir da qual o Regulamento dos Produtos de Construção vem dispor de forma diferente.

Nestas condições, as Argamassas preparadas em Estaleiro terão de fazer prova de Marcação CE, sem a qual ficam sujeitas às respectivas coimas.